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TENHO SOPRO. POSSO FAZER ATIVIDADES FÍSICAS?

  • mariaelisaalmeida
  • 13 de set. de 2021
  • 2 min de leitura

Normalmente, muitos associam o sopro cardíaco a uma anormalidade que fragiliza o indivíduo a ponto de impossibilitar a prática de exercícios físicos diários.

Na maior parte das vezes, entretanto, o problema é inofensivo.


O sopro é um ruído que ocorre entre as batidas do coração, ou seja, entre cada “tum-tum” característico. Quando a pessoa tem sopro, podemos ouvir claramente por meio do estetoscópio o barulho da passagem do fluxo de sangue através das estruturas do coração.


Não existe explicação precisa para o aparecimento dessa condição, mas geralmente ela aparece na infância e, com o tempo, some.

Ainda assim, é necessário investigar para ver se por trás do ruído não há nenhum mais grave.

“As doenças das válvulas do coração, como a mitral e a aórtica, podem causar sopros. O cardiologista então vai pedir um ecocardiograma, que é uma espécie de ultrassom do músculo cardíaco, para investigar o motivo desse ruído e a partir daí chegar a um diagnóstico”.

Quando o paciente tem somente sopro fisiológico, o ecocardiograma não mostrará nenhuma modificação, já que o ruído não atrapalha o funcionamento do músculo. Dessa maneira, o médico pode liberá-lo para a prática de atividades físicas variadas, como natação, corrida de rua, caminhada, artes marciais etc.


Entretanto, se houver alguma modificação nas válvulas, como uma estenose, é preciso cautela. Se a doença está em um estágio inicial, o paciente, a princípio, não apresenta sintomas, mas caso ele comece a fazer algum exercício, pode sentir falta de ar, tontura e até desmaiar.


O Dr. Pablius Braga, um dos coordenadores do Centro de Medicina do Exercício e do Esporte do Hospital 9 de Julho, explica.


“Quando se tem um problema nas válvulas, a passagem do sangue fica dificultada, pois há estreitamento nesses canais, o que interfere em todo processo de bombeamento de sangue pelo corpo”.

Outra doença que pode causar sopro é a insuficiência cardíaca, que faz com que as válvulas não consigam se fechar por completo, deixando uma pequena abertura que permite a volta ou refluxo do sangue. Para avaliar a gravidade, o cardiologista vai solicitar exames mais complexos, pois há possibilidade de não ser grave e a prática de atividade física ser permitida.


“Nestes casos, nós pedimos um teste ergoespirométrico, que é aquele em que o indivíduo corre em uma esteira com uma máscara no rosto. Esse procedimento vai avaliar a resistência do paciente em relação aos exercícios. Com o resultado é possível saber os limites e qual atividade se encaixa melhor no que ele pode executar sem complicações”, afirma Echenique.

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