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“RG” DO CORAÇÃO, ELETROCARDIOGRAMA DEVE SER FEITO AINDA NA JUVENTUDE

  • mariaelisaalmeida
  • 13 de set. de 2021
  • 2 min de leitura

A cada ano, cerca de 140 mil pessoas morrem de doenças do coração no Brasil, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). Cerca de 90% dessas mortes, inclusive as decorrentes de mal súbito, poderiam ser evitadas com o diagnóstico básico de um simples eletrocardiograma, seguido de tratamento e acompanhamento médicos adequados.


Para crianças e adolescentes que vão iniciar prática esportiva ou que possuem histórico de doença cardiovascular na família, ele deve ser feito logo cedo.


Uma boa consulta cardiológica e um eletrocardiograma bem interpretado podem diagnosticar mais de 90% dos problemas cardíacos, principalmente os congênitos, poupando milhares de vidas. Quanto antes essas doenças forem diagnosticadas, maiores as chances de sucesso no tratamento e de que a criança e o adolescente tenham vida normal, quando adultos.


Com esse “RG elétrico do coração” é possível acompanhar o histórico da evolução ou surgimento das doenças do sistema elétrico cardíaco ao longo da vida. Por outro, se forem expostos a uma condição de stress cardiovascular sem preparo, esses jovens cardiopatas poderão ser em breve uma das 140 mil pessoas vítimas de morte súbita anualmente no Brasil.


É um erro as academias e clubes não exigirem avaliação cardiológica para início de atividade física. Mesmo que isso não seja solicitado, os pediatras devem ficar atentos, orientando os pais a levarem os filhos para consulta com o cardiologista, principalmente antes do início da prática física.


Eletrocardiograma O eletrocardiograma registra a atividade elétrica do coração, que se apresenta alterada no aparecimento ou na evolução de mais de 90% das doenças cardíacas – principalmente as arritmias, sejam em pessoas doentes ou saudáveis, e os infartos agudos.


Ao longo da evolução do método de diagnóstico, impulsionada pelas necessidades específicas dos médicos, foram surgindo diversas variantes do exame que, em sua forma original, é feito com o paciente deitado e em repouso. O sistema holter – eletrocardiograma de 24 horas – para avaliação de arritmias, é um dos resultados desse desenvolvimento. O teste ergométrico, um eletrocardiograma sob exercício em esteira, avalia a funcionalidade das artérias do coração.


Atualmente, sistemas computadorizados sofisticados incrementam as informações do eletro, apresentando traços da atividade elétrica do coração, a partir dos quais o diagnóstico é estabelecido com maior refinamento e precisão. Nesse rol, o sistema looper, por exemplo, é capaz de captar eventos esporádicos das arritmias. O eletrocardiograma de alta resolução, por outro lado, auxilia a predizer o aparecimento de uma arritmia. O mapeamento eletrocardiográfico de superfície (Body Surface Mapping) consegue fornecer mais de 80 pontos de observação do coração.


*Sociedade Brasileira de Cardiologia - Coração Alerta

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