Passos pode registrar 37º Celsius nesta semana. Conheça os cuidados com a saúde cardiovascular
- mariaelisaalmeida
- 16 de set. de 2019
- 2 min de leitura
A temperatura na cidade de Passos pode registrar os 37 graus Celsius (ºC) nesta semana, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o que merece atenção quanto à saúde cardiovascular.

Os dias quentes, em que as temperaturas estão acima dos 30 graus, favorecem a vasodilatação no corpo, processo em que ocorre uma dilatação nos vasos sanguíneos, podendo provocar mudanças na pressão sanguínea.
Esse processo pode resultar em queda da pressão arterial, além da desidratação, gerando desmaio, tontura e arritmia cardíaca.
As altas temperaturas aumentam a espessura do sangue, fazendo subir a pressão e a frequência cardíaca, elevando, assim, o risco de sofrer um infarto ou um derrame – especialmente nas pessoas com mais de 50 anos de idade.
O risco de infarto aumenta quando as temperaturas passam de 32ºC, o que é comum no verão, e além de ser mais grave para quem já sofre com colesterol alto e hipertensão arterial.
A medida em que o organismo se desidrata, ele fecha os vasos sanguíneos para manter a pressão arterial, e aumentar os batimentos cardíacos para se sustentar.
Atenção redobrada com o grupo de risco: as pessoas que fazem parte do grupo de risco não podem fazer exercícios físicos sem uma avaliação médica prévia.

Fique atento aos sinais que podem indicar um infarto ou AVC nestes dias de muito calor:
• Dor no peito que pode irradiar para o braço, costas ou para o queixo
• Sensação estranha na garganta
• Tontura ou dor de cabeça inesperada e inexplicada
• Batimento cardíaco acelerado.
Ações recomendadas
* Beba bastante líquido. * Atividades físicas durante os períodos mais quentes do dia. * Evite exposição ao sol nas horas mais quentes do dia. * Mantenha uma alimentação equilibrada e leve. * Evite bebidas diuréticas (café e álcool).
* Consulte seu médico cardiologista.
Fontes: Instituto Nacional de Meteorologia, Instituto de Ensino HCor (IE-HCor) e Academia Americana de Cardiologia.
Comentários