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Aterosclerose: Responsável pela maior parte dos casos de infarto do miocárdio

  • mariaelisaalmeida
  • 22 de fev. de 2021
  • 2 min de leitura




Responsável pela maior parte dos casos de infarto do miocárdio, aterosclerose deve ser diagnosticada o quanto antes.


A aterosclerose é uma doença inflamatória crônica que consiste na formação gradativa de “ateromas” (placas formadas por gorduras e outras substâncias celulares) nas paredes das artérias. Trata-se de um tipo de arteriosclerose que provoca estreitamento e, eventualmente, obstruções nos vasos sanguíneos, podendo levar ao infarto e outros tipos de isquemias.


A deposição de ateromas nas paredes arteriais é um processo lento, que começa ainda na infância e vai progredindo à medida que envelhecemos. A predisposição genética e alguns outros fatores, como hipertensão, diabetes, sedentarismo e tabagismo contribuem para o desenvolvimento menos ou mais acelerado da doença.



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Colesterol e aterosclerose

A placa que se forma gradativamente nas paredes arteriais é constituída, sobretudo, por lipoproteínas de baixa densidade (o colesterol LDL). Elas atingem a camada interior da parede dos vasos e dão início à lesão.

Inicialmente, o cardiologista pode solicitar um exame de sangue para avaliar o perfil lipídico do paciente, ou seja, os níveis de “colesterol ruim” (LDL), “colesterol bom” (HDL) e de triglicérides (VLDL). A partir dos primeiros resultados, geralmente é averiguada a necessidade de pedir exames de imagem ou outras avaliações complementares capazes de precisar o estado das artérias.


Aterosclerose e hábitos alimentares

Depois de diagnosticada a aterosclerose, a mudança na dieta é indispensável para o controle da doença.

  • Procure evitar frituras e outros alimentos gordurosos. Uma dica nesse sentido é cultivar o hábito de ler os rótulos dos produtos e verificar as frações de “gordura saturada” nas informações nutricionais;

  • Diminua a quantidade de sal na hora de cozinhar;

  • Se não conseguir reduzir a quantidade de leite, queijo e outros laticínios, dê preferência a semidesnatados ou desnatados;

  • Prefira proteínas magras (carne de frango, peixe e leguminosas);

  • Coloque na dieta cereais integrais, frutas e vegetais, alimentos ricos em fibras, vitaminas e com menores níveis de gordura e açúcar.



Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia - Coração Alerta

 
 
 

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